As migrações no continente têm alimentado movimentos xenofóbicos em vários países, gerando preocupação e debate.
Postada em 25/11/2024 às 00:27
Por Equipe Francis Rayner
O sentimento anti-imigração tem crescido em toda a Europa, impulsionado por uma série de fatores, incluindo preocupações econômicas, culturais e sociais. Em alguns países, esse sentimento se manifestou em movimentos políticos de extrema direita e até violência.
Na Alemanha, o partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD) ganhou força nos últimos anos, em parte devido à sua posição anti-imigração. Na França, a líder da extrema direita, Marine Le Pen, fez da imigração uma questão central em sua campanha presidencial. E no Reino Unido, o Brexit foi alimentado, em parte, por preocupações sobre a imigração.
As razões para o aumento do sentimento anti-imigração são complexas. Alguns argumentam que é uma reação ao aumento da imigração em muitos países europeus nos últimos anos. Outros apontam para o impacto da globalização e da automação, que levaram à perda de empregos e à insegurança econômica. E ainda outros citam preocupações culturais, como o medo de que a imigração possa levar à perda da identidade nacional.
O crescimento do sentimento anti-imigração é uma questão séria que tem o potencial de prejudicar a coesão social e o crescimento econômico na Europa. É importante abordar as preocupações subjacentes que alimentam esse sentimento e encontrar soluções que promovam a integração e a compreensão entre as diferentes culturas.