As dificuldades enfrentadas por imigrantes que vivem em moradias superlotadas em Portugal são um reflexo da precariedade habitacional que afeta essa população.
Postada em 25/11/2024 às 01:55
Por Equipe Francis Rayner
Em Portugal, a superlotação de moradias é uma realidade enfrentada por muitos imigrantes, que muitas vezes recorrem a soluções precárias para garantir um teto. O rodízio de camas, em que várias pessoas dividem o mesmo espaço, é uma prática comum entre aqueles que não conseguem encontrar acomodações adequadas.
A precariedade habitacional entre imigrantes é agravada por fatores como a falta de acesso a moradias sociais, os altos custos de aluguel e a discriminação no mercado imobiliário. Muitos imigrantes acabam vivendo em condições insalubres, com quartos superlotados e falta de privacidade.
Essa situação tem impactos negativos na saúde física e mental dos imigrantes, além de dificultar sua integração na sociedade portuguesa. A falta de um lar estável pode comprometer o bem-estar, o desempenho no trabalho e o acesso a serviços essenciais.
Organizações de apoio aos imigrantes têm alertado para a necessidade de políticas públicas que garantam o acesso a moradias dignas para essa população. Medidas como a construção de moradias sociais, o subsídio de aluguel e a regulamentação do mercado imobiliário são fundamentais para combater a precariedade habitacional e promover a inclusão social dos imigrantes em Portugal.